quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Um discurso alucinado

     O plenário da Organização das Nações Unidas foi usado, mais uma vez, por Mahmoud Ahmadinejad, o misto de terrorista e presidente do Irã (mais terrorista do que presidente), para expor as teses alucinadas de um governo retrógrado, fanático e assassino.     
     Explorando a liberdade que não existe em seu país, Ahmadinejad negou o Holocausto e acusou os Estados Unidos de terem, em síntese, forjado o atentado de 11 de setembro de 2001, para usá-lo como desculpa para as guerras do Iraque e do Afeganistão, tese - aliás - também defendida por alguns idiotas brasileiros.
     E não ficou apenas nos ataques aos americanos. Segundo ele (como O Globo destaca), as "arrogantes potências ocidentais" ameaçam todos os que duvidem do Holocausto - o extermínio em massa dos judeus durante a Segunda Guerra -, um dos episódios mais repugnantes da história da humanidade.
     Em certo momento das imbecilidades proferidas livremente, no entanto, o presidente do Irã - país que executa homossexuais e adúlteros - lembrou determinados setores da - digamos - 'esquerda' brasileira, ao usar expressões como "mídia imperialista", "influência do colonialismo" e "histórico de escravidão", referindo-se aos Estados Unidos e aliados como Inglaterra.
     Como se pode depreender, a ignorância, o sectarismo e o fundamentalismo (político ou religioso) andam de braços dados em regimes e ideologias totalitários e criminosos, independentemente do matiz, ou do verniz.

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