sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Essa mídia 'marronzista' ... (2)

     Mais um 'exemplo' da campanha midiática marronzista e oposicionista contra o PT e seus gurus: o presidente do PTB, partido aliado ao Governo, Roberto Jefferson - aquele ex-deputado que frequentava o Palácio e merecia todo o crédito dos altos escalões de então -, em depoimento no Supremo Tribunal Federal, hoje, se disse indignado com o fato de o ex-presidente Lula não constar na lista de réus do processo do Mensalão, que ele ajudou a denunciar, sem querer.
     Segundo ele - que participava ativamente da mesa palaciana -,"Lula deveria ser considerado suspeito, pois tinha poderes para enviar projetos ao Congresso". Jefferson (que é um dos 38 réus) disse tudo isso - e mais alguma coisa - nas alegações finais que apresentou ao relator do processo do Mensalão, Joaquim Barbosa.
     E então, cadê a tal mídia 'marronzista' em mais esse episódio? Certamente o PT e seus indignados parceiros gostariam que essa matéria não fosse publicada - como foi, pelo Globo -; que o comportamento 'não-republicano' dos seus líderes fosse reservado para o consumo interno. Afinal, eles só estavam repetindo o 'que-se-faz-nesse-país-há-tanto-tempo ...'
     Como também ficariam felizes (PT e companheiros) se as denúncias do irmão do senador Romero Jucá, líder do atual Governo, o 'Jucazinho', sobre roubalheira no Ministério da Agricultura fossem ignoradas. E assim sucessivamente.
     'Mídia' boa, pelos parâmetros petistas/governistas, é aquela que elogia; ou a que publicava as denúncias 'sopradas' pelo procurador-regional da República, Luiz Francisco de Souza, no Governo Fernando Henrique Cardoso. Os mistos de 'notícias-denúncias' eram publicados e ele passava a investigá-los, em seguida. De tanto caluniar, o procurador foi o primeiro a ser punido pelo Conselho Nacional do Ministério Público.
     Contra ele e os companheiros midiáticos, nenhuma reação ou artigo indignado. Os acusados que procurassem seus direitos na Justiça, como fizeram e venceram.
     Tratava-se da liberdade de imprensa. Agora, 'democraticaticamente', defendem o controle sobre as informações.
     Essa gente é incorrigível.

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