Na China é assim

     Confirmado: segundo a Folha, Li Hua, ex-presidente da China Mobile (empresa de telecomunicações) na província de Sichuan, região sudoeste da China, foi condenado à morte pelo Tribunal Popular da cidade de Panzhihua. A sentença pode ser transformada em prisão perpétua, se o acusado tiver bom comportamento nos próximos dois anos.    
     O executivo chinês foi condenado por aceitar subornos no valor de 16,48 milhões de iuanes (US$ 2,58 milhões) e tráfico de influência - uma ninharia, se levarmos em conta as últimas notícias de Brasília. Embora tenha se entregado ás autoridades e devolvido o dinheiro, a Corte não teve contemplação. Antes dele, dois dirigentes da empresa haviam recebido a mesma pena.
     Já imaginaram se 'a moda pega' aqui no Brasil? Já nem falo em roubo envolvendo nobres dignatários do Poder Público, como vem sendo noticiado e confirmado há algum tempo. Estou me fixando, 'apenas', no tráfico de influência, aquela situação em que sujeitos (e sujeitas) se aproveitam das ligações com os dirigentes para conseguir um contrato sem licitação aqui, outro ali; um empreguinho na estatal que fura poço; ou uma indicação para um conselho qualquer, com direito a jetons de fazer inveja a jogador de futebol.
     Acho que que iria faltar 'mão-de-obra' no Governo, nos ministérios e empresas estatais e nas nossas Casas Legislativas.