Primeiro, foi o deputado Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, líder do Governo na Câmara. Depois, a ministra Ideli Salvatti, das Relações Institucionais (seja isso o que for). Num discurso afinado, esses dois portentos "não descartam'"- vejam só que candura - a criação de um novo imposto para cobrir gastos com a Saúde. A presidente - é claro! - é contra qualquer aumento na carga tributária, mas esse impostozinho ela aceitaria, já que é para o bem do povo e felicidade geral da Nação.
Será que a Saúde é outra herança maldita? O ex-presidente, em suas apresentações teatrais, garantia que nunca na história do Brasil a saúde esteve tão bem cuidada. Chegou a dizer - literalmente - que estávamos no primeiro mundo nesse setor.
Nos discursos eleitoreiros, jamais admitiu-se a possibilidade de aumento da carga tributária, uma das mais altas do mundo. Confrontado coma realidade do nosso sistema de saúde, o Governo lança esses balões de ensaio, louco para arrecadar mais alguns bilhões. E ainda se sai com fantasias inacreditáveis, para justificar a falta de planejamento e de responsabilidade na Saúde.
Austeridade, minha gente. Austeridade.
Marco, ótimo você ter inserido esse assunto no seu blog....caramba...deparei com essa informação (lamentável por sinal) de que estavam com a ideia de ter um imposto (diante de vários) na área da saúde..que absurdo! E na mesma matéria que foi noticiada pelo telejornal, apareceu um vereador ou deputado,nem lembro a função pq fiquei tão perplexa..ele disse que era contra o imposto. Vi,mas não fiquei convencida das boas intenções dos ´´contra imposto``. Fico enojada com a política.
ResponderExcluirEsse tipo de cinismo é indesculpável, Patrícia. Pensar no aumento da carga tributária, num país que deevolve tão pouco aos cidadãos, é algo acintoso.
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