segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Profissionais da paixão

     Ontem, foram os 'torcedores' do Palmeiras, do Santos e do Coríntians que, mais uma vez, protagonizaram cenas de vandalismo explícito. Há alguns dias, tricolores perseguiram o atacante Fred, em alta velocidade, pelas ruas do Rio. Vascaínos, na arquibancada do Engenhão, na última partida com o Flamengo, brigaram entre si, cena comum entre as facções rubro-negras.
     Hoje, na sede do Flamengo, durante a apresentação do novo uniforme, um desqualificado, 'conselheiro' do clube, atacou a socos e pontapés um jornalista, irritado com eventuais críticas. Em quase todos os clubes, são comuns as demonstrações de violência de integrantes de torcidas organizadas, esse tumor que se alastra, irrigado pelas benesses das diretorias, que as usam nos seus projetos eleitorais.
     Já é tempo de alguém dar um basta nesse comportamento. A paixão não pode servir de desculpa para a violência. Não pode mascarar interesses políticos e financeiros. Financeiros, sim. 'Torcedores organizados' há muito exploram e vivem da paixão desinteressada do torcedor comum.

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