terça-feira, 20 de setembro de 2011

Lula, o incorrigível, defende ministros demitidos

     Os conselhos não poderiam ter jorrado de uma fonte melhor. O ex-presidente Lula sabe bem do que está falando, mestre que é em negar o que todos sabem, desmentir o indesmentível, escamotear a verdade, explorar a ignorância da população em geral e, afinal, mas não finalmente, apelar para os dons histriônicos usados historicamente por parlapatões de todas as idades e credos.     
     Para Lula, não havia motivos para a saída dos responsáveis pelas pastas dos Transportes, da Agricultura e do Turismo, que "teve um problema quando era deputado". E foi além. Segundo O Globo, o ex-presidente exortou os ministros do Governo Dilma a resistirem às denúncias e disse que não se assusta, pois "a direita no Brasil, quando não tem o que fazer, a corrupção é o único tema dela".
    O mais espantoso de tudo, é que o ex-presidente cometeu essas agressões à inteligência num local que deveria ser preservado de atentados semelhantes: a Universidade Federal da Bahia, onde foi receber mais um título de Doutor Honoris Causa. Deve ser o quinto ou sexto (*) doutorado do homem - e o que é pior, ele acredita nesses títulos.
     É verdade que a Bahia é governada por um tiete, Jaques Wagner, do PT. E que o Ministério da Educação é dirigido pelo futuro candidato petista à Prefeitura de São Paulo. Também é verdade que há um bando de - digamos - 'intelectuais' que têm tremeliques, verdadeiros esgares, quando na presença do 'cara'. Mas, mesmo assim, é difícil imaginar que alguém com um mínimo de senso crítico escute essa bobajada toda sem dar gargalhadas.

(*) Quinto ou sexto? O 'cara' já tem 67 títulos de doutor, fiquei sabendo agora, ao ler matéria do Estadão. E vai receber outros, para - segundo ele - deixar a elite retrógrada doente. Vai ser interessante saber que José Sarney, Fernando Collor e semelhantes - todos parceiros, amigos e lídimos representantes das elites - ficaram doentes com os doutorados de Lula.

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