Hugo Chávez, o misto de presidente, ditador e comediante canastrão venezuelano, voltou a exibir o vazio que habita seus pensamentos. Enquanto o mundo começa a respirar aliviado com as mudanças políticas na Líbia, o coronel de anedota faz uma exortação a Muamar Kadafi (um autopromovido 'coronel', como ele), pedindo que resista.
Não satisfeito, com base numa liderança que só ele vê, convocou os países africanos e os emergentes a reagirem contra o que classificou de invasão perpetrada pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
"O que ele deve fazer é resistir e espero que a resistência torne possível encontrar o caminho da paz e descartar o caminho da violência", disse Chávez, e o Estadão publicou. Vejam bem: na visão torta do venezuelano, a permanência de Kadafi no poder possibilitaria pacificar o país. É inacreditável.
E pensar que durante muitos anos estivemos atrelados às sandices defendidas por Hugo Chávez, parceiro de primeira hora do ex-presidente brasileiro. Pelo menos o atual ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, não segue os descaminhos do seu antecessor no cargo, o incorrigível Celso Amorim, que empresta, hoje, sua falta de visão ao Ministério da Defesa.
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