quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Aos parceiros, tudo!

     Aí vai um péssimo exemplo - podemos assim dizer - de 'isonomia'. O Conselho de Ética (???) da Câmara decidiu, por 16 votos contra 2, arquivar o processo contra o deputado paulista Valdemar da Costa Neto, do indefectível PR, por quebra de decoro parlamentar. Nada mais 'justo'. Como é que alguém poderia processar Valdemar, depois de o plenário, por maioria absolutíssima, ter absolvido a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF)?    
     O deputado que acaba de ser inocentado por seus pares, acumula, em sua ficha, acusações no processo do Mensalão, no qual é réu. Na época, para escapar à cassação, renunciou ao mandato.
     Comprova-se, com mais esse caso, a preocupação do maior partido da Câmara, o PT (nada acontece por lá sem a sua aprovação), em inocentar acusados de quebra de decoro e/ou corrupção. Alguns de seus destaques nacionais estão no mesmo saco onde se aninham os integrantes do maior escândalo da história desse país. Trata-se, apenas, de 'negociar' o apoio para os dias difíceis que virão, com certeza.
   

Nenhum comentário:

Postar um comentário