terça-feira, 12 de abril de 2011

Retrocesso político

     A disputa pela sucessão de Allan Garcia no governo peruano, como se anunciava, ficou mesmo entre o 'nacionalista' Hollanta Humala e a congressista Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, representantes de pensamentos políticos opostos e potencialmente prejudiciais ao futuro do país.
     De Keiko, sabe-se apenas que tem 35 anos e, presume-se, o perfil do pai, preso sob a acusação de corrupção. Humala é mais 'denso', se é que podemos classificar assim seus pensamentos. Populista, tem em Hugo Chavez sua referência mais visível. Na atual eleição, vem recebendo apoio logístico de publicitários e marqueteiros ligados ao PT, responsáveis - pelo que consta - pela metamorfose que o transformou de radical em ponderado (nós já assistimos a esse filme).
     Com as exceções que confirmam a regra, a América do Sul confirma sua tendência à mediocridade política, ao atraso ideológico, à disputa personalista.

2 comentários:

  1. Entre as tais exceções a que você se refere não se inclui o Brasil. O que temos aqui é esse mesmo populismo nacionalista de esquerda, como o de Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e Cristina Kirchner. Com uma diferença: nossos marqueteiros são bem melhores. Que o diga Hollanta Humala...

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  2. Eu diria, Paulo, que o Chile vem demonstrando maturidade e se consolidando como uma exceção aqui na América do Sul.

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