terça-feira, 26 de abril de 2011

A greve dos togados

     Eles são incorrigíveis, independentemente da esfera na qual atuam. Tivemos, recentemente, diversos casos de abuso de autoridade (as deletérias 'carteiradas'), arbitrariedade, crime comum, reclamações quanto ao horário de trabalho e, agora, anuncia-se, para amanhã, uma greve de 'suas excelências federais', que preferem chamar o movimento de "paralisação".
     Para adoçar o paladar do público ante esse prato azedo, nossos destemidos juízes federais alegam que vão parar para pedir mais segurança para os que agem na esfera do crime organizado e melhor estrutura de trabalho (talvez tapetes vermelhos e cascatas de água mineral nas salas de audiência). E aumento de salário? É claro que sim. Afinal, suas excelências tiveram, 'apenas', revisão de seus salários, como a quase totalidade dos trabalhadores do país. Eles querem aumento real de quase 15 por cento.
     Segundo O Globo, o Conselho da Justiça Federal ameaça descontar o dia dos grevistas de toga, que já reagiram, alegando que têm os mesmos direitos reservados a todos os cidadãos brasileiros. Nesses momentos, somos todos iguais.
     Repito, agora, a conclamação feita, há mais ou menos um  mês, quando do movimento dos juízes pelo meio expediente no verão: vão trabalhar!!!

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