sexta-feira, 29 de abril de 2011

O crescimento da desigualdade

     Os últimos resultados do Censo mostram que a população brasileira, embora registre queda na taxa, continua crescendo num ritmo quase chinês, mas sem o necessário amparo de políticas de saúde (que engloba, também, saneamento básico) e habitacionais que garantam qualidade às novas vidas.
     É verdade que o fluxo desenfreado em direção às cidades do Sul reduziu de intensidade, mas é constante e a cada dia amplia as mazelas provocadas pela favelização e - mais grave e triste - subfavelização das grandes metrópoles, como Rio e São Paulo.
     Um exemplo dessa tendência foi registrado na favela da Rocinha, que registra crescimento três vezes maior do que o restante da cidade, sem o correspondente em ações sociais. Esse fenômeno, em menor escala, é uma constante em todas as demais favelas, que avançam por áreas públicas em encostas, sob o olhar complacente - e muitas vezes criminoso - dos governos.

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