sábado, 9 de abril de 2011

Novos aumentos à vista

     Já estão sendo lançados os primeiros balões de ensaio. O aumento do preço da gasolina está bem perto de ser formalizado. Formalizado, bem entendido, pois o combustível vem sendo reajustado desde sempre. A cada momento, uma desculpa. Ontem era a quebra na safra de cana-de-açúcar (a gasolina tem em torno de 22% de adição de álcool). Hoje, o aumento do preço do petróleo, em função da crise política que assola o Oriente Médio.

    E o futuro aumento, incidiria sobre que valor? Cada marca cobra seu preço, que varia a cada posto, a cada esquina, a cada bairro, muito embora todas tenham o mesmo e único fornecedor, que é a Petrobras. As diferenças ficam por conta dos 'aditivos', das fórmulas integradas ao produto bruto.

     E mais. Se os novos preços do barril de petróleo eventualmente podem justificar o aumento, por que não houve redução significativa, quando esse mesmo barril foi cotado bem mais barato?

     Zomba-se da capacidade de raciocínio da população, manipulando informações, dando a elas o verniz que interessa no momento. Nosso combustível é caríssimo, se comparado ao de outros países produtores. Afinal, somos, ou não, autossuficientes em petróleo? Se somos, não dependemos de importações, o que se sabe que é uma grande mentira. O Brasil importa, sim. Mas sempre importou petróleo, mesmo quando o barril despencou de preço. O que jamais recua é a ganância da Petrobras.

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