sábado, 7 de julho de 2012

Um novo capítulo da estupidez lulista

     Ele, o incorrigível ex-presidente Lula, não foi à reunião do Foro de São Paulo, em Caracas, mas mandou seu recado. E, mais uma vez, demonstrou sua estreiteza mental, sua falta de capacidade de raciocínio, sua enorme e catastrófica ignorância, seu desrespeito aos paradigmas que devem ser obedecidos na liturgia das relações entre as nações. Mesmo já não sendo o presidente da nação mais importante do continente.
     Não se poderia esperar algo menos estúpido de alguém que tentou chantagear a mais alta corte brasileira, às vésperas do julgamento do Mensalão de seu governo, o maior assalto institucionalizado aos cofres públicos, até agora, pelo menos. Pois o inimputável chefe do chefe da quadrilha que será julgada em agosto hipotecou seu apoio incondicional à terceira reeleição do bufão venezuelano Hugo Chávez.
     Sua mensagem em vídeo foi transmitida no encerramento do encontro, segundo nos conta Veja, testemunha da pantomima. "Chávez, conte comigo, conte com o PT, conte com a solidariedade e apoio de cada militante de esquerda, de cada democrata e de cada latino-americano. Sua vitória será nossa vitória", bradou o mais medíocre e ignorante presidente que o Brasil já teve, como se tivesse o direito de falar em nome de todos nós.
     Foi mais uma demonstração da completa ausência de superego do político desmoralizado por Paulo Maluf. Como não teve parâmetros na fase de formação do seu caráter, Lula também não tem inibições, freios, reflexões. É capaz de mentir descaradamente, negar o que acabou de dizer, destruir reputações, acusar outros por seus deslizes. É um caso clássico de psicopatia.
     E não há ninguém ao seu lado para alertar que esse tipo de manifestação é indigna. Lembrar que há um pleito em andamento, que as várias correntes políticas merecem respeito. Alguém que lembre que nós, brasileiros, ficaríamos legitimamente revoltados caso o ex-presidente americano Bil Clinton, por exemplo, enviasse mensagens apoiando qualquer candidato às eleições.
    Não parou por aí. Insistiu na condenação da mudança constitucional de governo ocorrida no Paraguai (mas exalta o arremedo de democracia venezuelano) e sacramentou o direito argentino às Ilhas Falklands. De uma só vez, três exibições da mais estonteante estupidez. De todas, a menos inesperada foi a alusão à presença britânica no Atlântico Sul. Réu confesso, não lê sequer resenha esportiva. Seria querer muito que se detivesse nos meandros da história do século 19.

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