sexta-feira, 13 de julho de 2012

PT e PP juram amor eterno

     O Estadão virtual destaca, em manchete, que o candidato petista à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad - o ex-ministro da Eduação que desmoralizou o Enem e tentou fazer o mesmo com a língua portuguesa -, vai bancar a aliança com o deputado Paulo Maluf, do PP paulista, apesar de o Ministério Público ter acionado empreiteiras ligadas ao ex-prefeito, por suspeita de desvio de dinheiro público.
     Grande coisa! Onde é que está, exatamente, a diferença entre o desvio de contas protagonizado (teoricamente) por Maluf e a roubalheira do Mensalão do Governo Lula? Pode ser que esteja no volume de dinheiro roubado, que não me parece ser tão diferente. PT e o sugestivo 'PP' são irmãos siameses. Estão grudados desde que a Era Lula nasceu, de fato, para o mundo.
     Poderia dizer, para efeitos pictóricos, que a mão de um sempre está esbarrando na mão do outro, quando se trata de avançar nos cofres públicos, levando-se em conta as denúncias que jorram em cascata (cachoeira?) das investigações judiciais. Algum desavisado - alguém que não tenha sido engolfado pelo estelionato ideológico praticado pelo PT - poderia dizer que está surpeeendido justamente com o contrário: com o fato de o PP ter formalizado mais uma parceria digna da privada com os mensaleiros, cuequeiros e aloprados petistas.
     É uma questão de ponto de vista, apenas. Ou alguém acha que o PT ainda pode posar de vestal depois de nove anos e meio de envolvimento com o que de pior aconteceu nesse pais?
     Na sua ânsia de ficar cada vez mais semelhante ao ex-presidente mais limitado e simplório que o Brasil já teve - na empulhação e discurso vigarista -, Haddad reforçou a tática do diversionismo usada à exaustão pela companheirada, quando pega - e isso vem acontecendo aos borbotões - em malfeitos: ignorou a acusação e passou a culpa para a Oposição, como transcrevo abaixo:
     "Se ficarem comprovadas as suspeitas, (o dinheiro desviado às contas de Maluf) é recurso de São Paulo, não tem o que discutir", opinou (???). "Para todo político, com qualquer tipo de suspeita, tem que ser defendida a apuração, seja o Demóstenes Torres (ex-DEM/sem partido), seja Marconi Perillo (PSDB-GO), seja quem for. Isso não tem nada a ver com aliança política com partidos", disse ao Estadão, esquecendo de citar os nomes do governador Agnelo Queiroz, do PT do Distrito Federal e do prefeito de Palmas, outro petista do qual não lembro o nome e que não merece sequer um clique no Google.

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