quarta-feira, 11 de julho de 2012

O Brasil irreal

     Um 'pacote' de manchetes econômicas de O Globo, hoje, sinalizou perfeitamente para a situação real do Brasil. Não aquela da publicidade, do marketing, das entrevistas mentirosas, das notinhas da companheirada, atalhos para uma sinecura no Governo, prevalencendo o histórico recente.
     Vejamos: "Vendas no varejo têm a maior queda desde 2008"; "Inadimplência cresce 19,1% no semestre"; "Bolsa brasileira ficou entre as quatro piores do mundo no primeiro semestre - Especialistas dizem que ingerência do governo na Petrobras e bancos são culpados pelo mau desempenho". E não é só isso, como sabemos.
     Não estavam lá, entre os destaques de hoje, mas são fatos comprovados recentemente: a previsão do PIB recuou para 2,1% e a indústria emprega menos a cada dia. Nada mais sombrio e preocupante para um país que se acostumou a surfar nas melhores ondas do crescimento da China, principalmente, e da Índia, sem a menor preocupação com projetos de crescimento sustentável, que passariam pela reforma tributária e redução da presença perdulária do Estado.
     Formado e liderado por personagens medíocres, nosso Governo sobrevive politicamente da gastança e da distribuição de bolsas. A austeridade, caminho que está começando a ser tomado pela Europa, com enorme atraso, jamais foi levada a sério. Era e é preciso sustentar a base e prover as empresas parceiras, que garantem os recursos usados para financiar campanhas e fortunas.
     Não houve investimento sério em infraestrurura, tecnologia, educação de base. A banda passou e o país ficou olhando embevecido.
     Mais do nunca, precisamos torcer para uma retomada do crescimento chinês.

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