quarta-feira, 25 de julho de 2012

Mais uma do bufão venezuelano

     A notícia, em si, não causa qualquer surpresa. Segundo o Estadão, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou que seu país vai abandonar a Corte Interamericana de Direitos Humanos, órgão da Organização dos Estados Amerricanos (OEA) acusado de forma recorrente por 'governos de esquerda' (um eufemismo para amantes do discricionário, das perseguições, dos atentados à liberdade de expressão e, não raro, corruptos) de estar a serviço dos interesses dos EUA.
     É assim que essa gente reage quando seus desencontros ideológicos são apontados, expostos ao julgamento de nações que prezam a liberdade. Se não fosse literalmente desprezivel como político e 'líder' de uma nação, Hugo Chávez já seria ridículo, na sua indigência intelectual, mediocridade abissal e estupidez. Se não fosse o enorme retrocesso político a que condena a Venezuela, seria apenas mais um dos idiotas que passam pelas histórias dos países e viram motivos de piadas.
     O grande problema do personagem Hugo Chávez, no entanto, é ser levado a sério não apenas no seu miserável e ignorante país, mas nos vizinhos, como o Brasil. Mais até do que o simplório e medíocre ex-presidente Lula, Hugo Chávez é pernicioso à América Latina como um todo. Com o poder do dinheiro que jorra dos seus poços de petróleo, a Venezuela desempenha um papel importante além fronteiras.
     É assim na Argentina, onde dá sustentação à mequetrefe Cristina Kirchner; na Bolívia de Evo Morales; no Equador do demagogo Rafael Correa; e inacreditavelmente! - no Brasil de Dilma Rousseff, que acaba de reforçar o convite para que ele, Chávez, participe da próxima cúpula do Mercosul, onde jamais deveria estar.
     E com esse tipo de dirigente que o Brasil vem se alinhando há nove anos e meio. Não podemos esquecer o apoio que o Itamaraty proporcionou a ditadores assassinos do Oriente Médio e da África, além da seu alinhamento atávico com o governo de Cuba. Tudo em nome de uma ideologia que o tempo destruiu e soterrou.

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