segunda-feira, 9 de julho de 2012

CUT defende quadrilheiros e ameaça o país

     Dando continuidade à canalhice estimulada e protagonizada pelo ex-presidente Lula, quando tentou chantagear ministros do Supremo Tribunal Federal recentemente, entra em cena o braço sindical desse deplorável esquema que reúne o que há de pior, mais demagógico e deletério no universo político brasileiro. O novo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), como nos conta a Folha, ameaça infernizar o país - e é isso que está subentendido na sua mais recente entrevista - para garantir a impunidade dos assaltantes de cofres públicos que fazem parte da quadrilha do Mensalão.
     Já era previsto. A CUT, que nada mais é do que um instrumento da luta petista para se manter no poder a qualquer custo, jamais representou, de fato, interesses dos trabalhadores. Defende, sim, ações que atendam a propostas partidárias. Especializada em agredir empresários e destruir os patrimônios público e privado durante todo o governo de Fernando Henrique Cardoso, aquietou-se completamente com a ascensão de seu líder ao poder. Uma hiena que virou um vira-latas amestrado, sem perder, no entanto, as características de comedor de carcaças. Algo semelhante ao que aconteceu com a UNE, que já foi razoavelmente digna e respeitável um dia.
     Seus ataques estúpidos são pontuais, dirigidos exclusivamente a alvos bem determinados: prefeituras e governos estaduais controlados por partidos de oposição. Quando o assunto é greve de professores e funcionários das universidades federais, por exemplo, a entidade recolhe a tropa de assaltantes. No lugar dos pontapés que desferia em participantes dos processos de privatização do governo FHC, encampa e apoia as parcerias entre o que deveria ser público e a privada.
     Como integrante ativo do esquema de poder, a CUT teme a condenação dos 38 réus da roubalheira que o governo Lula institucionalizou. Para ser mais exato: não admite que o ex-ministro e deputado cassado José Dirceu vá para a cadeia, onde deveria estar há muito tempo, levando-se em conta as constatações da Procuradoria Geral da República. Teme pelo José Genoíno, ex-deputado federal e atual assessor do MInistério da Defesa. Freme por Delúbio Soares, seu ex-dirigente e tesoureiro não do só do PT, mas da rapina que o Governo Lula instituiu para angariar apoio indiscriminado no Congresso.
     O novo pelego (que eu optei por não nomear, pela insignificância, será empossado esta semana) repete, explicitamente, as ameaças que foram proferidas há pouco tempo, pelo presidente nacional do PT, um tal de Ruy Falcão, que também apontou o dedo para a Nação, acenando com a mobilização de "entidades da sociedade civil" (um eufemismo que essa gente usa para designar um bando de parasitas que vivem às custas do dinheiro que arrancam da população, através de ONGs amigas).
     Essa é a democracia defendida pela companheirada, aliada do totalitarismo, da censura, do desrespeito aos poderes constituídos, quando eles não seguem a cartilha escrita por petistas e afins. Não tenho a menor dúvida: as manifestações serão concentradas em São Paulo, com quadrilhas queimando carros, quebrando vidraças, promovendo distúrbios no trânsito e torcendo para a polícia - provocada - quebrar algumas cabeças na frente das câmeras de jornais e tevês.
     Se essa gente der 'sorte', arranja um morto para desfilar pelas ruas, chamar de seu, absolver criminosos e, de quebra, ajudar a eleger Fernando Haddad, o demolidor do Enem e inimigo declarado da língua portuguesa.

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