sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O rato que ruge

    Leio no Estadão que a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, está inconformada com o fato de a Inglaterra enviar um de seus navios mais modernos para operações nas Ilhas Falklands, que os argentinos chamam de Malvinas.  Seu governo até registrou um protesto formal nas Nações Unidas e instruiu o embaixador na ONU a se reunir com o atual presidente do Conselho de Segurança (que é do Togo) e com o chefe de um tal Comitê de Descolonização, um cubano.
     Um apoio, pelo menos, vai conquistar, o da democrática ilha caribenha, sempre a postos para lutar contra os opressores. Talvez nosso hermanos estejam frustrados com o comportamento britânico, que ignora solenemente os miados portenhos. Ou estivessem esperando o envio de algo semelhante a  duas barcas da antiga Cantareira.
     A rainha, no entanto, às vésperas de comemorar 60 anos de reinado, mandou, antes do navio, seu neto Willians, para exercer missões de treinamento. Ao mesmo tempo, avisou aos eventuais navegantes que porventura imaginam aparecer à sua frente: as Falklands são inglesas, pelo menos até que seus habitantes decidam o contrário.
     Isso quer dizer o seguinte, em síntese: fiquem quietos no seu continente, para não levar outra surra.

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