segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A história de um filhote


     O filhote de gambá, no momento em que foi descoberto

     Já falei algumas vezes da nossa fauna, a fauna aqui da Pedra de Guaratiba. Temos muitas corujas, gaviões, garças, morcegos, diversas espécies de pássaros, alguns répteis e muitos, muitos gambás. Eu mesmo 'hospedo' uma família de gambás há alguns anos. Mãe, pai e filhotes se revezam entre os forros da casa e da edícula, onde fizeram ninhos.
     À noite - os gambás são animais de hábitos noturnos - os mais velhos saem para caçar, procurar comida, arrastando-se pelo telhado e passando para as árvores frutíferas, enlouquecendo Cléo, nossa labradora, que passa horas correndo de um lado para o outro, sem sucesso algum.
     Hoje, já próximo do fim do dia, me deparei com um dos nossos gambás. Um bebê, ainda, que deve ter caído do ninho. Andando lentamente pelo quintal, dava a impressão de estar doente. Fiz o que pude: prendi Cléo, antes que ela o descobrisse, e providenciei uma seringa, para alimentá-lo com uma mistura de leite com milharina.
     Cheguei a ficar animado, pois ele reagiu bem, bebeu um pouco da 'mamadeira' que eu havia improvisado e deitou em um caixa de papelão, que eu pretendia que fosse sua casa provisória.
     Acabei de voltar de uma das inspeções que fiz, para ver como ele estava passando. Minhas tentativas foram inúteis. Eu sabia que seria difícil. As histórias nem sempre têm um final feliz.

Um comentário:

  1. Nem adianta Cléo latir,eles já estão no pedaço..rsrs.. aqui ao lado do meu prédio tem um terreno com frutos deliciosos e algumas companhias como gatos (que restaram), morcegos e gambás..
    Bem,você tentou e isso importa e muito..infelizmente o filhote não estava bem.

    ResponderExcluir