quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Isonomia no tratamento

     Tenho o maior prazer em concordar com a presidente Dilma Rousseff, que não se furtou de comentar o movimento grevista da Polícia Militar baiana, hoje, durante visita a obras em Pernambuco. Ela foi dura e bem objetiva, ao condenar o comportamento dos líderes da manifestação e suas claras infrações à lei
     Segundo O Globo, Dilma afirmou, literalmente, que as pessoas não podem ser presas nem condenadas por reivindicações, “agora, por atos ilícitos, por crimes contra a pessoa e a ordem pública, não podem ser anistiadas”. É o que venho defendendo há muitos anos, com ardor.
     É frase para ser copiada e guardada, para uso posterior. Por exemplo: quando o MST invadir terras particulares e produtivas, matar parte da criação, destruir plantações, incendiar casas e agredir funcionários.
     Ou quando os militantes petistas atirarem ovos podres e pontapés em executivos e/ou políticos adversários, como sempre acontece. Ou, ainda, quando falsificarem dossiês e venderem informações mentirosas sobre desafetos.
     Para ficar ainda mais próximo do Palácio e dos dias atuais, tomo a liberdade de cobrar da nossa presidente que ela aja assim em relação aos seus ministros acusados de roubalheira do dinheiro público, corrupção passiva e outros delitos.
     Indo um pouco além, lembraria que a nossa presidente deveria pensar e agir assim, também, em relação aos governantes com os quais tem afinidade, como os irmãos Castro, o venezuelano Hugo Chávez e outros assemelhados. Deveria lembrar a eles que ninguém pode ser preso e condenado por reivindicar direitos. E condenar veemente a Síria por assassinar cidadãos em praça pública. 

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