quarta-feira, 1 de junho de 2011

Haddad 'absolve' Stalin

     Não li, pelo menos nos três principais jornais do país. Mas ouvi, ontem à noite, em um programa de debates da Globo News, mediado pela jornalista Monica Waldvogel. O incrível ministro da Educação, Fernando Haddad, teria dito - na tal reunião da Comissão do Senado que discutiu as impropriedades do livro didático que defende o uso de expressões 'adequadas' da língua portuguesa - que as críticas à publicação remetem à intolerância de Hitler e Stalin. Com uma atenuante para o genocida comunista: "Pelo menos Stalin lia os livros antes de matar os autores".
     É isso mesmo. Matar, depois de ler, seria algo razoável, na visão desse emérito educador, também conhecido como o 'assassino de enems', ou defensor perpétuo da linguagem lulo-petista, aquela que afoga plurais, enforca concordâncias e fuzila a lógica.
     Haddad vem se mostrando, a cada momento, que é a pessoa errada no lugar menos indicado. Mas não fica sozinho nesse ministério de luminares, cuja estrela maior é o ínclito ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. Ao seu lado, brilham personagens tais como o ministro do Turismo, Pedro Novaes (aquele que gastou uma boa grana pública num motel em São Luís); o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho (acusado de envolvimento em transporte de propina para o PT); Moreira Franco (Assuntos Estratégicos); e Ideli Salvatti, ministra da ... Pesca (alguém lembra disso?), entre outros quetais.

Um comentário:

  1. Pois é, Marco. É impressionante a desfaçatez dessa gente. Quando se trata de ícones da esquerda, como Stálin, Mao, Guevara ou Fidel, os bárbaros crimes cometidos por eles são atenuados, ou até justificados. Quando não se enquadram nessa categoria, os demais ditadores são tachados de monstros, carrascos, etc.
    É esse o espírito do lulo-petismo e da "seleta" lista de personagens que você menciona.

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