quarta-feira, 8 de junho de 2011

Uma aventura caribenha - Capítulo 33

No caminho, a indicação: o Basil ficava à esquerda

Quarta-feira, 11/08/1999 - Enganos, omissões e coisas afins
     Rio Amazonas - O tempo livre a caminho de Belém serviu, entre outras coisas, para uma olhada crítica em textos passados. Não me refiro a acentos (crases, em especial) ou letras maiúsculas, que andam faltando ou sobrando nas matérias que retratam nosso dia-a-dia. Já explicamos, logo no inicio desses registros, que nosso teclado não dispõe de certos recursos, justamente por não ter sido projetado para a elaboração de textos (destina-se à comunicação entre veículos de transporte e a sede da empresa). Não poderia, jamais, me queixar. O sistema vem atendendo muito bem aos nossos objetivos, graças à sua velocidade e abrangência.
     Eu estou me referindo, por exemplo, aos "exatos 11.575 quilômetros percorridos até Manaus", citados em um dos textos de ontem. Na verdade, foram exatos 11.757 quilômetros.
     Senti falta, também, de ter feito uma referência mais forte ao passado político do atual presidente venezuelano, Hugo Chavez, notório, nos seus tempos de caserna, por ter tentado, sem sucesso, tomar o poder pela força. Talvez tenha me deixado levar pelo vigor político demonstrado por ele, eleito democraticamente e que vem provando ter uma impressionante capacidade de mobilização popular.
     Também não dimensionei muito bem a área dos estados do Amazonas e Roraima destinada à reserva indígena Waimiri Atroari. São 116 quilômetros de estrada, praticamente em linha reta, a maior parte (72 quilômetros) em Roraima. Já ia esquecendo, outra vez: oficialmente, é proibido atravessar essa região entre seis da tarde e seis da manhã.

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