sábado, 25 de junho de 2011

Torcendo pelo assassino

     Assisti, com uma ponta de decepção, ao último capítulo da temporada de 'Dexter' (Michael C. Hall, FX, quintas, às 22 horas). Foi ruim? Nada disso. Apesar da canastrice explícita de alguns personagens, como a 'irmã' e detetive Debra Morgan (Jennifer Carpenter), os útimos episódios me conquistaram definitivamente. Talvez pela expectativa de que a parceria com a jovem Lumen (a marcante Julia Stiles) fosse além do justiçamento do grupo de estupradores que quase a destruiu física e moralmente.
     Para ser muito sincero, eu já não estava aguentando o sorriso Colgate e a voz de 'drops' Dulcora de Rita Bennet (a linda - reconheçamos todos - Julie Benz), sepultados em uma banheira de sangue há alguns episódios. O encontro de Dexter com Lumen me deu novas esperanças. Mas a série, na verdade, é Dexter, um personagem emoldurado pela compulsão pela morte cirúrgica, limpa, organizada.
     Com a sexta temporada já em preparativos (deve estrear nos Estados Unidos em setembro), Dexter promete muitas emoções na sua inesgotável busca por criminosos que merecem ser executados.
     O final da temporada, quinta passada, remete para uma possível ampliação da parceria de Dexter com a irmã adotiva Debra, (os atores foram casados na chamada vida real). Temos, no entanto, a garantia de muita adrenalina e de uma inesperada cumplicidade do telespectador com um assassino psicopata, um vingador sanguinário.

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