sexta-feira, 10 de junho de 2011

A opção pelo crime

     Essa dupla, em especial, não cansa de dar demonstrações de mediocridade. Estou me referindo ao coronel de opereta Hugo Chavez, da Venezuela, e a Evo Morales, da Bolívia. Dessa vez, o absurdo ficou por conta do cocaleiro, que decidiu legalizar a imensa frota de carros roubados que circula no seu país, grande parte oriunda do Brasil.
    É difícil acreditar que um presidente de um país que se diz digno tome uma atitude como essas, institucionalizando o direito à ilegalidade. Talvez não haja precedentes. É bem verdade que no nosso também vizinho Paraguai a realidade é bem semelhante: veículos roubados no Brasil circulam livremente especialmente nas cidades mais próximas à fronteira. Houve, até, o caso de um modelo de luxo roubado no Brasil ser usado pela presidência da República.
     Evo, no entanto, se superou em vigarice. Ao legalizar, por decreto, bens indiscutivelmente roubados, ele se superou, de olho, apenas, na receita adicional que essa tramoia vai proporcionar. Com um agravante: esses veículos serviram, quase todos, de moeda de troca por cocaína, o grande flagelo mundial.
     De forma indireta, mas cristalina, o governo boliviano formaliza sua opção pelo crime.

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