quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Lewandowski, agora, defende o bolso dos quadrilheiros

     Esse ministro Ricardo Lewandowski não tem jeito, mesmo. Depois de ter perdido vergonhosamente a luta para absolver os quadrilheiros do Mensalão do Governo Lula e a batalha para reduzir suas penas, assumiu o lamentável papel de defensor das contas bancárias dos bandoleiros. Se não houvesse uma reação quase unânime do plenário do Supremo Tribunal Federal, ele passaria as próximas semanas desfiando desculpas para aliviar a carga que se abaterá sobre os condenados, também, a pagar multas.
     Na verdade - e o histórico do ministro no julgamento me permite essa avaliação -, a grande preocupação do ministro é com a situação do ex-presidente petista, José Genoíno. Segundo Lewandowski, o patrimônio do companheiro condenado é insuficiente para arcar com a punição.

Como os assaltos a banco estão fora de cogitação (espero, pelo menos), tomo a liberdade de sugerir ao preclaro revisor - já que está tão sensibilizado - que, caso derrotado em sua iniciativa, passe a sacolinha entre seus correligionários, para socializar o 'prejuízo'. A turma que anda fazendo reuniões de desagravo aos petistas condenados poderia aproveitar os encontros para receber doações.

As multas, assim como as penas impostas aos quadrilheiros, frise-se, são absolutamente proporcionais aos delitos cometidos, à sua relevância, ao abalo produzido nos cofres públicos. Cofres que devem ser ressarcidos. Genoíno e os demais integrantes do bando deveriam ter pensado nas consequências de seus atos.

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