terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Bandoleiros temem decisão de Joaqum Barbosa

     Eles estão tremendo de medo, de pavor. A perspectiva de o pedido de prisão imediata dos quadrilheiros condenados pelo assalto aos cofres públicos durante o Governo Lula ser avaliado, apenas, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, durante o recesso da Justiça, mobilizou e reuniu novamente os bandoleiros. Em uníssono, querem que o caso seja julgado amanhã, pelo plenário, contano com os votos certeiros dos ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli e com a benevolência que vem sendo expressa pelas ministras Carmem Lúcia e Rosa Weber, em especial.
     Seriam quatro votos que garantiriam, no mínimo o empate - e o empate beneficiaria os réus - , pois o ministro Gilmar Mendes está fora do país, em missão oficial. Isso, levando-se em conta que o ministro Teori Zavascki optou por não se manifestar no julgamento.
     Essa gente sabe que Joaquim Barbosa tende a ser inflexível. Sabe que uma decisão favorável á prisão imediata é mais o que uma mera possibilidade. E já se manifesta com argumentos que beiram o ridículo. A decisão monocrática do presidente do STF é uma das hipóteses legais e indiscutíveis. Não está escrito em lugar algum que o procurador-geral da República tem que oficializar o pedido no prazo que os condenados acham mais prudente.
     É verdade que a decisão do Roberto Gurgel, de postergar a formalização do pedido, me parece mais um golpe de mestre praticado por ele e por Joaquim Barbosa. Foi graças a uma jogada perfeita que a quadrilha petista foi condenada à cadeia. Pode ser que essa outra grande cartada acabe por lavar a alma da Nação decente.
     E, antes que eu me esqueça: a Justiça não se pauta pelos bandidos.

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