quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Os 'james bonds' da patifaria ideológica

     A desfaçatez desses quadrilheiros e corruptos não tem limites. Condenados pela mais alta Corte de Justiça do País, o ex-ministro José Dirceu e seus asseclas do PT e assemelhados anunciam uma investida contra - adivinhem? - a imprensa, culpada, segundo esses 'elementos' (a expressão extraídas do vocabulário policial é proposital), pelo desmantelamento do esquema de assalto aos cofres públicos e ao poder elaborado e executado durante o primeiro Governo Lula..
     Já se anuncia, até, a divulgação de um manifesto com a assinatura de 'intelectuais' em defesa dos bandoleiros petistas (eles foram condenados por formação de quadrilha, ou bando, de acordo com o Código Penal, daí o uso da palavra bandoleiro). É fácil imaginar os nomes que encabeçarão a lista. Basta consultar a relação de beneficiados por financiamentos oficiais. A turma que vive de sugar as tetas governamentais certamente vai colocar o nome no papelucho, cineastas em especial.
     Para essa gente, imprensa boa é a cubana, representada pelo jornal Granma, risível órgão oficial do Partido Comunista, cuja utilização mais elevada remete a preceitos higiênicos. Antes que algum desavisado pense que estou me referindo ao uso do jornal para forrar gaiolas, quero relembrar (faço isso sempre que posso) que o Granma, na verdade, serve como papel higiênico, produto praticamente inexistente na ilha da fantasia dos irmãos Castro.
     Segundo pode-se extrair do noticiário que escorre do PT, a companheirada vai reduzir o nível das acusações ao Supremo Tribunal Federal, pelo menos por enquanto. Alguém deve ter lembrado aos quadrilheiros que os magistrados também acompanham o noticiário e que não devem estar gostando muito das ameaças e críticas que têm sido feitas à atuação do colegiado. Tentativa semelhante - a chantagem executada pelo ex-presidente Lula contra o ministro Gilmar Mendes -, ao ser denunciada, teve um efeito devastador.
     Em síntese, para os condenados e seus seguidores, foram os jornais e revistas que nortearam a decisão do STF, e não os crimes cometidos por eles. Crimes comuns, vagabundos, canalhas, que a petezada tenta desclassificar. A vigarice é tão grande que os chefões da quadrilha já estão se autodenominando "prisioneiros políticos". Eles achavam que tinham licença para roubar em nome da tal 'causa', como 'james bonds' da patifaria ideológica.

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