terça-feira, 9 de outubro de 2012

Está chegando a hora

     O ex-ministro da casa Civil de Lula, José Dirceu, deve ser condenado hoje à tarde, quando o Supremo Tribunal Federal retoma o julgamento do assalto aos cofres públicos que ficou conhecido como Mensalão. Há uma expectativa de goleada, como ressaltei aqui mesmo no Blog, há quase uma semana: 8 a 2 (já está 3 a 1). Será - se confirmado, como espero - um resultado avassalador, capaz de renovar a confiança da sociedade nas instituições brasileiras, a Justiça em especial. Uma confiança que é fundamental ao exercício da democracia.
     O principal futuro condenado, entretanto, continua sinalizando com o desrespeito à Nação. Segundo destaca a Folha, José Dirceu tem repetido que "pretende liderar um movimento político, com desdobramentos internacionais, contra sua provável prisão". Avaliando essa 'ameaça', tomo a liberdade de imaginar um cenário em que o 'chefe da quadrilha de mensaleiros' (segundo tese da Procuradoria-Geral da República que já foi parcialmente aceita pelo STF) monta um exército liderado por Lula, Hugo Chávez, os irmãos Castro e o ditadorzinho da Coreia do Norte para defender a 'integridade dos princípios revolucionários'.
     Na segunda frente de batalha, personagens tão nefastos quanto o já citados, mas de menor importância, como a argentina Cristina Kirchner, o cocaleiro Evo Morales e - quem sabe? - o iraniano Mahmoud Ahamadinejad.
     Não incluí a preclara presidente Dilma Rousseff - sua, dele, companheira de lutas e de Governo - nessa lista porque ela já disse que quer ficar longe de mais essa vigarice - não com essas palavras, é claro. Tanto que, de acordo com vários jornais e revistas, orientou a companheirada a não se manifestar, para passar a impressão de que não há vínculos entre ela e os certamente condenados.
     Não há solidariedade em época eleitoral.

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