terça-feira, 30 de outubro de 2012

A verdadeira face petista

     Uma bem desenvolvida matéria do Estadão, hoje, exibe, à perfeição, a face deplorável do PT e de sua cúpula. A expressiva vitória em São Paulo, em especial, foi esquecida, ou - melhor! - passa a ser usada (por sua dimensão) como mais um elemento na chantagem que continua a ser exercida sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal.
     Inconformado com a condenação de alguns de seus líderes mais expressivos, o partido, atendo-se ao estilo deletério de fazer política que marca suas ações institucionais, confirmou a divulgação, na próxima quinta-feira, de um manifesto à Nação, com críticas ao julgamento dos quadrilheiros que assaltaram o país no Governo Lula.
     Mal terminado o segundo turno das eleições, a trégua estratégica acabou. O relativo silêncio dos asseclas dos bandoleiros começou a ser rompido. Até domingo passado, a condenação dos companheiros mensaleiros ficou adormecida, segregada no que costumo classificar de um 'eloquente silêncio'. Eleições garantidas, o partido volta à carga, elegendo, além dos ministros da nossa mais alta Corte, o inimigo de sempre, a tal 'mídia' que essa gente quer submeter ao Estado, como acontece nas ditaduras mais vagabundas do mundo.
     O inefável presidente da sigla, o obscuro Rui Falcão, uma espécie de estafeta do ex-presidente Lula, já antecipou o tom dessa nova fase da defesa dos criminosos (corruptores, bandoleiros, corruptos e 'lavadores' de dinheiro). A luta, agora, passa a ser dirigida à imposição de penas levas, que não resultem em cadeia, que é o que todos eles merecem. "Todos têm serviços prestados ao País", argumenta esse personagem nefasto.
     "Eu não me conformo com esse julgamento", afirmou ao Estadão o deputado André Vargas (PR), secretário de Comunicação do PT, lamento corroborado por outro esteio do partido, o ínclito deputado federal paulista Jilmar Tato, para quem "o julgamento de todos eles foi político".
     A pilantragem chega a um nível tão absurdo que o PT, segundo informa a Folha, pensa efetivamente na hipótese de abraçar a candidatura do ex-presidente do partido, José Genoíno, nas próximas eleições para a Câmara, atropelando os cânones da Lei da Ficha Limpa, que elimina da vida política personagens condenados por colegiados, como é o caso.
     Esse, em síntese, é o verdadeiro PT, que jamais abandonou o projeto de ocupar o poder de maneira absoluta, como acontece a ainda acontece nos seu paradigmas, como Cuba, China e a companheira Coreia do Norte, países sempre citados como referências. Ou nas republiquetas bananeiras da Venezuela e Argentina, dominadas pelo mais ignominioso populismo, por ideologias bolorentas.
     Infelizmente para o País, nem mesmo vitórias conquistadas sob os auspícios da democracia demovem o PT de seus propósitos discricionários e totalitários.

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