sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Chorem pela Argentina

     Pode até parecer implicância - e, na verdade, é. Mas o medíocre governo argentino, comandado por essa inacreditável Cristina Kirchner, além de perseguir jornais, jornalistas e todos os que se atrevem a se opor às suas decisões, acaba de inaugurar mais uma etapa da escalada de absurdos que parece não ter fim.
     Segundo o jornal Clarín, cuja reportagem foi reproduzida por Veja, todas as agências de turismo que trabalham no país serão obrigadas - esse é o termo exato - a repassar ao Governo informações precisas de todos os argentinos que viajam para fora do país, incluindo a previsão de gastos. Com esse determinação - publicada no equivalente ao nosso Diário Oficial -, o governo pretende controlar o gasto com dólares, que vem aterrorizando as finanças pátrias.
     De posse dessas informações, o governo decidirá se autoriza, ou não, a compra de dólares. É assim que funciona a democracia argentina: como ainda não pode simplesmente proibir viagens, como ocorre em Cuba, por exemplo, pretende usar um arifício e, com isso, evitar a evsaão de divisas, através do turismo.
     É mais uma tentativa desesperada de mascarar o fracasso da política econômica. Ninguém quer ficar com o peso, cada vez mais desvalorizado. A compra de dólares tem sido uma das âncoras da população, que teme - com absoluta razão - a falência.
     Em escala menor, a outrora poderosa Argentina (era um exemplo de sucesso no ínício do século passado) repete a situação deplorável de Cuba, que dependia das esmolas soviéticas para sobreviver. Sem a ajuda do companheiro Hugo Chávez, o país há muito tempo estaria no caos total.
     Cristina Kirchner é mais um marco dessa geração sofrível de dirigentes latino-americanos - populistas, simplórios, demagógicos e com evidente tendência ditatorial -, cuja estrela é o presidente reeleito da Venezuela e que tem no ex-presidente Lula outro de seus luminares.

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