segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Puxa-saquismo explícito

     O servilismo de alguns personagens desse momento da vida brasileira não tem limites, sequer o do respeito próprio. Segundo os responsáveis pela coluna 'Panorama Político', de O Globo (que deveriam ler, urgentemente, o novo código de conduta do jornalista global), o governador baiano Jaques Wagner (PT) não perde uma chance de bajular a presidente Dilma Roussef (o texto do jornal fala em "oportunidade de encher a bola", como se fosse algo positivo).
     Em uma de suas últimas declarações - que deve ter enchido de vergonha quem a ouviu -, o líder baiano não se conteve. No meio de um discurso na cidade de Juazeiro, divisa com Pernambuco, preferiu a seguinte pérola, merecedora de constar no livro dos maiores exemplos de curvatura espinhal da nossa história recente: "Se eu tivesse que batizá-la, daria o nome de Mulher Coragem".
     Depois dessa manifestação, é candidatíssimo ao posto de ministro das Relações Institucionais, no dia em que for despejado do palácio baiano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário