quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Comunicado inócuo

     Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), num comunicado inócuo, condenou o que considera "violações aos direitos humanos e o uso da força contra civis pelas autoridades sírias". Isso, dois dias após mais um massacre perpetrado pelas forças armadas, fieis ao presidente Bashar al-Assad. Segundo dissidentes sírios, foram mortos, nos últimos enfrentamentos, mais de 1 mil pessoas.      Com essa saída 'diplomática', a ONU atendeu às exigências da Rússia e da China, que não admitem qualquer intervenção. A posição brasileira - embora menos lamentável do que no governo passado - também é muito semelhante à dessas duas potências, marcadas por um histórico de arbitrariedades.
     Dominada por um regime muito mais forte do que o que sucumbiu no Egito, a Síria vem evitando, através de uma repressão duríssima, que o movimento por liberdade assuma os contornos registrados na Líbia, onde o ditador Muamar Kadafi esteve muito perto de ser deposto e/ou assassinado. Ou que a onda popular leve seus dirigentes ao banco dos réus, como aconteceu hoje com o ex-ditador egípcio Osni Mubarak.

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