segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Nas águas do Jalapão (11)

Vegetação queimada: uma constante nas estradas


Nono dia – A desolação das queimadas

     Paraopeba, MG – O trajeto entre Alto Paraíso de Goiás, portal da Chapada dos Veadeiros, e Paraopeba, cidade escalada para o último pernoite dessa incursão absolutamente parcial ao Jalapão, mostrou que, pelo menos, o DNIT cumpriu parte de suas obrigações com o usuário de nossas estradas.  O asfalto está bom e transmite confiança ao motorista, apesar da indesculpável mão dupla em 90 por cento do percurso (os 95 quilômetros entre Felixlândia e Belo Horizonte estão duplicados, ainda bem).
     Já a vegetação que margeia as rodovias mostra o descaso com o ambiente. As marcas das queimadas antigas e recentes estão bem vivas. O Jalapão – um paraíso ecológico  - também não escapou da irresponsabilidade de parte da população, que usa o fogo para `limpar` suas áreas e deixá-las prontas para o plantio.
     O fogo que consome o mato é o mesmo que mata árvores e animais, indiscriminadamente, à vista de todos, sem que haja consequências mais sérias na vida de esses criminosos. Alguns proprietários de terra provocam o fogo para atingir, de fato, os animais que entram em suas plantações, em busca de alimentos, especialmente nessa época seca.
     Em alguns trechos da BR 040, a fumaça provocada pelos incêndios criminosos invadiu a pista, colocando em risco a segurança de todos os que passavam pelo local.
   

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