Vegetação queimada: uma constante nas estradas |
Nono dia – A desolação das queimadas
Paraopeba, MG – O trajeto entre Alto Paraíso de Goiás, portal da Chapada dos Veadeiros, e Paraopeba, cidade escalada para o último pernoite dessa incursão absolutamente parcial ao Jalapão, mostrou que, pelo menos, o DNIT cumpriu parte de suas obrigações com o usuário de nossas estradas. O asfalto está bom e transmite confiança ao motorista, apesar da indesculpável mão dupla em 90 por cento do percurso (os 95 quilômetros entre Felixlândia e Belo Horizonte estão duplicados, ainda bem).
Já a vegetação que margeia as rodovias mostra o descaso com o ambiente. As marcas das queimadas antigas e recentes estão bem vivas. O Jalapão – um paraíso ecológico - também não escapou da irresponsabilidade de parte da população, que usa o fogo para `limpar` suas áreas e deixá-las prontas para o plantio.
O fogo que consome o mato é o mesmo que mata árvores e animais, indiscriminadamente, à vista de todos, sem que haja consequências mais sérias na vida de esses criminosos. Alguns proprietários de terra provocam o fogo para atingir, de fato, os animais que entram em suas plantações, em busca de alimentos, especialmente nessa época seca.
Em alguns trechos da BR 040, a fumaça provocada pelos incêndios criminosos invadiu a pista, colocando em risco a segurança de todos os que passavam pelo local.
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