sábado, 6 de agosto de 2011

O histórico que condena

     Celso Amorim não é apenas a pior escolha para o Ministério da Defesa. Pelo histórico recente, como chanceler no governo Lula, ele seria péssimo em qualquer lugar, pela subserviência ideológica a preceitos da 'esquerda', seja lá o que isso for, no mundo atual. Sua cegueira e inadequação para cargos de relevância, em especial em governos que se querem decisivos, ficaram claras quando fez o país se alinhar com o que havia e ainda há de mais retrógrado em todos os continentes.
     A parceria com o regime ditatorial, ignorante e assassino do Irã foi, talvez, o ponto alto da sua atuação melancólica. Na América do Sul, a submissão às alegorias e fantasias criadas pela mente claramente doentia do misto de ditador e presidente da Venezuela, Hugo Chavez, gerou vários episódios capazes de envergonhar o país.
     O alinhamento automático com ditaduras africanas, em nome de um tal de pragmatismo comercial, e o apoio - desmoralizado e atropelado pelos fatos mais recentes - aos regimes de força do Oriente Médio ajudam a compor o currículo repleto de derrotas do novo 'chefe' das Forças Armadas.
     Portanto, não é de se estranhar que a escolha tenha sido mal-recebida, em uma reação que independeria de componentes ideológicos. Celso Amorim não foi rejeitado apenas porque é de 'esquerda', mas, sim, por ser considerado, também, medíocre funcionalmente.

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