domingo, 30 de setembro de 2012

O desespero de Chávez e do PT

     O noticiário mais contundente gerado hoje, aqui, nessa nossa pobre e maltratada América do Sul, nos chega da Venezuela, país governado há 14 anos por Hugo Chávez, um dos mais medíocres, primários, violentos e ignorantes presidentes de toda a sua história. Dois partidários da candidatura do oposicionista Henrique Capriles foram mortos a tiros quando participavam de um comício.
     Segundo agências noticiosas, passageiros de um carro repleto de 'partidários' do atual mandatário dispararam contra as pessoas que participavam do ato, repetindo, na essência, a intimidação que virou regra nesse reta quase final para a eleição presidencial.
     Assassinatos, agressões e provocações têm sido a tônica dos grupos paramilitares que apoiam o misto de presidente e ditador venezuelano, com a evidente complacência do governo, efetivamente ameaçado de derrota. É assim que a 'democracia chavista', tão ao agrado da companheirada brasileira, funciona: na base da violência, do desrespeito aos direitos individuais, do ataque à liberdade de expressão, da perseguição a magistrados que ousam julgar com independência.
     É assim que regimes de exceção reagem ao contraditório. Embora em outro patamar - não posso cometer a injustiça de nivelar totalmente os governos brasieiro e venezuelano -, também vivemos, aqui, agressões diárias às instituições, à Lei.
     Nos últimos dias, repetem-se as manobras destinadas a desestabilizar o Supremo Tribunal Federal, todas partidas do núcleo governista. A virulência contra a imprensa livre, em geral, é outra características da Era Lula que nos oprime há nove anos e nove meses. Ainda não chegamos ao assassinato de adversários políticos, é verdade, mas ultrapassamos quase todas as barreiras da dignidade, com os chamados - por exemplo - à revolta popular a favor dos quadrilheiros petistas que assaltaram os cofres públicos, segundo a Procuradoria Geral da República.
     A semana que começou oficialmente hoje promete ser especialmente dura com os princípios da dignidade, a partir do início efetivo do julgamento do núcleo corruptor do Mensalão, integrado por próceres petistas. Eles - governo e comparsas - sabem que a condenação de uma era, de um modo corporativo e criminoso de fazer política está bem próxima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário