sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Lula, o mentiroso compulsivo

     Houve época em que eu, apesar das discordâncias programáticas, em especial, tinha um mínimo de respeito pelo ex-presidente Lula. Cheguei, até, a votar nele, no segundo turno da disputa com Fernando Collor. Hoje, certamente anularia o voto. Não vejo mais qualquer diferença entre os dois antigos adversários. São iguais em quase tudo. Collor foi punido; ele, não.
     Há algum tempo, o único sentimento que tenho pelo líder petista é o mais profundo desprezo. Desprezo por suas mentiras, pela tentativa de manipulação doentia dos fatos, pela sua mais absoluta mediocridade intelectual e pessoal.
     Conivente - no mínimo!!! - com todas as roubalheiras registradas nos seus governos (segundo seu ex-aliado Roberto Jefferson, e o publicitário Marcos Valério), principalmente no primeiro, não tem o menor constrangimento em afirmar - como fez ontem, em São Paulo - que sempre combateu os criminosos, quando fez e faz o que pode para ampará-los, desculpá-los. Mentiroso contumaz, ao ser surpreendido pela eclosão do escândalo do Mensalão, saiu-se com várias versões, entre elas a mais famosa: "Eu não sabia".
     Com o tempo, refeito do golpe que quase o atirou a pontapés pela janela do Palácio do Planalto, negou tudo o que dissera - inclusive que fora "traído" - e passou a defender abertamente que o assalto aos cofres públicos realizado por seus comparsas era uma invenção. Jamais tentou apurar uma denúncia sequer. Ao contrário. Fez o possível e o impossível para evitar que a canalhice de seus pares fosse julgada. Em extremo, chegou a tentar chantagear o ministro Gilmar Mendes, do STF.
     Lula, venho dizendo há algum tempo, revela, para mim, um dos sinais que caracterizam os psicopatas - a ausência de superego. Suas carências contribuíram para que não desenvolvesse essa 'barreira' que determina certas regras comportamentais e estabelece as noções de bem e mal. E estou me atendo, apenas, ao seu comportamente público.
     No plano pessoal, suas próprias confissões (atacava as 'viuvinhas' do Sindicato dos Metalúrgicos, quando iam em busca de apoio em virtude da morte de seus maridos) e depoimentos de pessoas que conviveram com ele - que eu me permito não repetir, por nauseantes - são absolutamente conclusivos da sua estreiteza moral.

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