domingo, 9 de setembro de 2012

Um Estado inchado e gastador

     Não é a principal causa do absurdo custo Brasil, mas certamente é um dos mais significativos: o enorme cabide de empregos em que se transformaram os três poderes, fato que vem se agravando nos últimos anos dessa inacreditável Era Lula. Nunca, jamais, em tempo algum, contratou-se tanta gente e um custo tão caro. O tão discutido enxugamento do Governo, um dos bons atalhos para a redução do peso do Estado na vida do cidadão que paga seus impostos, passa longe desse esquema de conquista do Poder. Ao contrário. Quando mais gente pendurada nas já não muito vistosas tetas governamentais, melhor.
     No lugar de uma saudável redução de gastos com pessoal - tendência dos países que se propõem a enfrentar a crise mundial -, nosso país caminha no sentido inverso e, como agora, anuncia a criação de novos 61 mil cargos, 'necessários' para sustentar a enorme estrutura que vem sendo ampliada ano a ano, sem benefícios diretos e objetivos para a Nação.
     O caminho para o enfrentamento das crises que atingem o mundo recorrentemente passa pela simplicação da estrutura. Não há justificativa para um deputado, por exemplo, ter à disposição a companhia de cerca de 100 assessores ou algo semelhante. Não há cabimento nessa insistência bananeira e vigarista na criação de secretarias especiais, diretorias, entes públicos, gerentes de projetos megalomaníacos.
    O Estado, como se conforma, consome suas própias energias e compromete o futuro.

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