terça-feira, 25 de setembro de 2012

Sobre as ofensas ao Islã

     Leio no Estadão que o Tribunal de Justiça de São Paulo proibiu o site YouTube de exibir o trailer do filme Inocência dos Muçulmanos, que tem provocado protestos em diversos países. A decisão contempla pedido da União Nacional Islâmica contra a Google Brasil, responsável pelo serviço de vídeos online.
     Particularmente, sou absolutamente contrário à proibição. A exibição desse filmete vagabundo serviria, no meu entendimento, para comprovar a infelicidade da ideia, sua mediocridade, seu espirito espúrio. E isso vale para decisões semelhantes, que envolvam criação.
     Em países minimamente livres, a censura não se justifica, exceto em casos previstos claramemte na legislação. Expor o 'conteúdo' de produções ignóbeis, como essa, serveria para execrá-la. De qualquer modo, louve-se o fato de a reação da comunidade islâmica brasileira ao que considera uma agressão ter-se dado através da Justiça, por meios legais, e não através de atos bárbaros, como os registrados recentemente.

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