terça-feira, 4 de setembro de 2012

PT volta a ameaçar a liberdade

     A audácia dessa gente não tem limites, por absoluta falta de dignidade. Ontem - o tema é assunto nos jornais e revistas de hoje -, o PT (pode-se ler Governo, sim, sem o menor problema), aproveitando o lançamento da candidatura do substituto do quadrilheiro e corrupto deputado federal João Paulo Cunha (de acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal) à prefeitura de Osasco, reforçou suas ameças ao país e à democracia, com uma frase lapidar: "Não mexam com o PT, porque quando o PT é provocado, ele cresce, reage", vociferou o presidente da 'entidade', um tal de Rui Falcão, repetindo ameaças anteriores, como a de botar a 'militância' na rua para contestar condenações.
     E que fique claro: esse personagem deplorável da política brasileira não fala apenas por ele, um mero subalterno sem expressão e brilho próprios, mas pelo grupo que realmente manda no partido, encabeçado pelo ex-presidente Lula, pelo ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, e, em um patamar inferior, pela atual presidente da República. Esse não é apenas o discurso, mas representa a visão que o PT tem da prática política. Como de hábito, o PT culpou a "mídia e as elites" pela condenação do quadrilheiro. Essa gente é incorrigível.
     Há alguns anos, quando ainda não era poder absoluto, especializou-se em atos de violência, atentados, quebradeiras, extorsão de empresas (não podemos esquecer o caso de Santo André, que culminou com o assassinato do prefeito Celso Daniel), agressões a empresários, invasão de propriedades privadas, devastação, mentiras, produção de dossiês falsos. Foi assim que o partido construiu o caminho para se consolidar no poder, apostando na ignorância da população em geral.
     No poder, ficou mais sutil. A companheirada só não contava com um 'incidente de percurso', o Mensalão do Governo Lula, o maior assalto institucional aos cofres públicos da história republicana, que quase derrubou o ex-presidente e continua rendendo dissabores. A turma não esperava que o STF, como um todo, agisse com desenvoltura e independência. Dava como certos votos que considerava de 'cabresto', dos ministros indicados pelo ex-presidente e pela atual.
     Joaquim Barbosa, em especial, derrubou essa expectativa, com sua relatoria - até agora - devastadora. Inconformados, mas presos a determinados procedimentos, Lula e Dilma Rousseff têm no presidente do seu (deles...) partido a voz disponível para atacar as instutuições, que eles - e eu me permito essa avaliação - sonham em destruir, a exemplo dos seus ídolos, como Fidel Castro e Stalin.

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