sábado, 24 de novembro de 2012

PT, uma fábrica de assaltantes

     A capacidade de produzir assaltantes de todo os calibres é, sem dúvida, a maior marca dessa infindável e inacreditável Era Lula. Eles estão em todos os setores, em todos os lugares, especialmente nos gabinetes mais importantes dessa infeliz República, que foi loteada inescrupulosamente. A mais recente vigarice de integrantes do primeiríssimo escalão está nas primeiras páginas de todos os jornais, envergonhando o país.
     É claro que o ex-presidente Lula e sua sucessora Dilma Rousseff não sabiam de nada do que estava acontecendo. Eles nunca sabem. Tem sido assim desde os primeiros dias do PT no poder nacional. A quadrilha presa ontem pela Polícia Federal, liderada pela chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, é apenas mais um exemplo - o mais recente - da dissolução moral que tomou conta das várias camadas do Executivo.
     Não é preciso qualquer esforço para lembrar alguns dos incontáveis casos indignos protagonizados por uma penca de ministros dos governos petistas. O Mensalão foi tão-somente o de maior repercussão, por ter fisgado o ex-ministro José Dirceu, líder inconteste desse partido que, hoje, é a maior referência nacional em podridão.
     Tivemos os dólares na cueca; o episódio dos 'aloprados' (aqueles vagabundos que tentaram comprar e fabricar um dossiê falso contra o então candidato do PSDB à prsidência, José Serra); o enriquecimento astronômico do ex-ministro Antônio Palocci; as 'palestras' milionárias do atual ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel; o caso da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra (venda de favores, entre outras coisas); os sete ministros que 'pediram demissão' no primeiro ano do governo Dilma, todos por envolvimento em pilantragens.
     Não por acaso, o mais recente episódio da série Person of Interest (Warner, quartas-feiras, às 22 horas) tinha como um dos personagens um diplomata brasileiro que seria candidato à presidência pelo PT, apontado como um partido corrupto. A corrupção, nos últimos anos, tornou-se endêmica, a partir do momento em que o assalto aos cofres públicos passou a ser usado como instrumento de fortalecimento do projeto de poder petista.
     O roubo em nome da causa escancarou todas as portas.

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