quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Cadeia para o deputado mequetrefe

     Bem que o recorrente ministro Ricardo Lewandowski tentou livrar seu correligionário da cadeia. Mas preveleceu a decência e o deputado federal João Paulo Cunha, do PT de São Paulo - um dos mais mequetrefes de todos os réus (vendeu-se por '50 moedas') - foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a um total de nove anos e quatro meses de prisão em regime fechado - atrás das grades, mesmo, em um dos presídios medievais que o Partido dos Trabalhadores descobriu que existem no país.
     Acho que a pena é pequena, tal a desfaçatez desse quadrilheiro, que não se acanhou ao mandar a própria esposa receber propina. A falta de escrúpulos foi tão grande que desprezou uma das regras da criminalidade, que é a de não envolver diretamente a família. Bandido 'decente' não submete mulher, filhos e pais ao risco de serem presos por seus crimes.
     Tenho dito ao longo de vários meses que João Paulo Cunha conquistou o topo da minha lista de políticos desprezíveis, ao lado de José Dirceu e do ex-presidente Lula. Eles formam, para mim, o triunvirato que mais bem representa essa era que já dura dez anos. Mentirosos, desprovidos de senso de dignidade política, capazes de de tudo para alcançar seus objetivos.
     João Paulo, não podemos nos esquecer, cometeu seus crimes quando era presidente da Câmara, um cargo que coloca seu ocupante na linha de sucessão da presidência da República. E mesmo assim ele se enlameou por 'trinta dinheiros'.
     Em todo esse processo que escancarou a face mais deléteria do partido predominante no país, só lamento a ausência do ex-presidente Lula, no mínimo por omissão. Não se concebe que o mais alto dignatário do país ignorasse o que se passava na sala ao lado da sua, envolvendo seus auxiliares e companheiros mais diletos. Mas assim decidiu a Justiça, quando não aceitou a denúncia contra ele.
     Imaginava-se, na época, entretanto, que a proximidade com o cadafalso político e moral servisse de alerta para o então presidente, que o fizesse refletir sobre a dimensão do cargo que ocupava, sobre sua responsabilidade em relação à imensa legião de desvalidos que o elegera como referência e norte. Não foi o que aconteceu, infelizmente.
     A desfaçatez com que o esquema de poder avança sobre os cofres e a dignidade do país mostram que Lula e seus acólitos nada aprenderam ou absorveram com o maior escândalo da nossa história recente. Ao contrário. Insistem em desafiar a decência nacional, que agridem seguidamente com novos e lamentáveis atitudes.

Um comentário:

  1. Agridem a decência na certeza de que suas delinquências sempre encontram respaldo junto aos alienados, inocentes úteis e idiotas que, lamentavelmente, são maioria em nosso país.
    Um ensino de baixíssimo nível e uma imprensa simpática à esquerda são os maiores responsáveis por isso.

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