domingo, 18 de novembro de 2012

Obama apoia Israel

     O presidente reeleito dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou - e todos os jornais repercutiram - o que já se esperava dele. Pelo menos as pessoas que acompanham com razoável interesse as linhas gerais da política externa americana. Não poderia ter sido mais claro, certamente para desespero dos parceiros idológicos dos terroristas muçulmanos: Israel tem o direito de se defender dos foguetes disparados por palestinos da Faixa de Gaza.
     Nessa defesa, está incluída a morte do ex-chefe militar do Hamas, Ahmed Jabari, cujo carro foi destruído por um míssel. Jabari era um dos principais responsáveis pelo foguetes que vinham sendo disparados contra Israel, diariamente, em número cada vez maior.
     Ao contrário do que pode sugerir um noticiário eventual, a atual onda de violência - que resvala em uma nova guerra - não foi provoada pelo assassinato do líder terrorista. Na verdade, o recrudescimento das atividades israelenses é uma resposta às agressões constantes que são realizadas contra seu território.
     Dezenas de foguetes são lançados diariamente de Gaza, de vários pontos. Os terroristas usam residências, escolas e hospitais como base para os ataques, tentando evitar a retalização, pois apostam na repercussão mundial causadada pelas eventuais mortes de civis, usados como escudos humanos. A norte de crianças é fortemente explorada, mas poucos têm a coragem de lembrar que essas tragédias são provocadas pelos próprios combatentes palestinos, que usam seu povo como escudo.
     Obama, ao afirmar que "nenhum país do mundo iria tolerar mísseis caindo sobre civil" e que a paz passa necessariamente pela interrupçãp de disparos contra Israel, reafirma as bases da doutrina americana, que é muito semelhante à de nações democráticas do mundo.
     E não poderia ser diferente. Sem o patrulhamento ideológico comum especialmente no nosso deplorável mundo, Obama exibe referências muito semelhantes às do seu adversário republicano, Mitt Romney. Os Estados Unidos, com ou sem Obana, não compactuariam jamais com terroristas.

Um comentário:

  1. Marco, acho que o título desse artigo deveria ser: "Estados Unidos apoiam Israel". Obama, nem que quisesse, poderia negar apoio aos israelenses. Lá o presidente respeita o Congresso e submete-se à vontade da nação. Não acho que Obama exiba referências (ideoló-gicas) muito semelhantes às dos repu-blicanos.
    Se dependesse só de Obama, sei não...

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