quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Com o foco no Brasil

     Embora consciente da importância das eleições americanas para o mundo, confesso que fiquei e continuo muito mais preocupado com o que acontece por aqui. Com a retomada do julgamento do Mensalão do Governo Lula, hoje; com a disseminação da violência; com o crescimento da legião de drogados; com as ameaças à democracia protagonizadas pelo PT e seus maiores representantes, como o ex-ministro José Dirceu, que, já condenado, insiste em demonizar a liberdade de expressão.
     A vitória de Barack Obama - pelo que pudemos acompanhar nos últimos quatro anos - não representa uma mudança para o mundo, que continuará instável. É verdade que o contrário, a vitória de Mitt Romney, poderia incendiar um pouco mais o já conturbado Oriente Médio. Mas Obama jamais negou seu alinhamento com Israel, por exemplo.
     As mudanças mais vigorosas devem acontecer no plano interno, na relação dos Estados Unidos com suas minoriais. Se fôssemos - nós, o Brasil - bem pragmáticos, torceríamos pelos republicanos, historicamente menos intervenientes, mais favoráveis ao livre mercado, menos protecionistas.
     Pelo simbolismo, é claro que a reafirmação de Obama é um sinal de que a sociedade americana está se abrindo, ficando mais permeável, saudável, o que - a longo prazo - poderá gerar ganhos para o mundo. E nisso talvez resida o maior destaque dessa eleição.

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