sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Bandoleiros continuam desafiando a Nação

     O chefe da quadrilha do Mensalão do Governo Lula, o ex-ministro José Dirceu, continua lançando bravatas e frases de efeito ao vento. Hoje, o Estadão publica suas mais recentes agressões não apenas ao atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, mas à decência que ainda resta nesse país, fora dos círculos do poder, é evidente.
     Homenageado pelo misto de defensores e asseclas dos bandoleiros, com um jantar na casa de um deputado do PT em Brasília, Dirceu voltou a dizer que Joaquim Barbosa agiu com ódio em relação a ele, motivado pela pressão da imprensa, a segunda maior inimiga do petismo em geral, logo depois da dignidade nacional, que vem sendo pisoteada há dez anos por dezenas de vagabundos que assaltam os cofres públicos.
     Não satisfeito em desafiar o novo presidente do Supremo, ameaçou a inteligência da Nação com mais uma daquelas frases vazias de conteúdo muito usadas nos palanques dessa Era Lula: "Vou para a prisão, mas o direito à palavra ninguém me tira", bradou, de acordo com o jornal.
     Tem razão, Dirceu. Condenado a quase onze anos de prisão, vai para a cadeia, mesmo. E lá, poderá falar livremente para as quatro paredes da cela. E valer-se dos direitos consagrados na Constituição de 1988, que seu partido recusou-se a assinar. E não adianta continuar ameaçando o país com manifestações de 'correligionários', como as anunciadas pela UNE e outras que metem a mão no mesmo saco de dinheiro público que financia e alimenta os crimes nos últimos dez anos.
     Como destacou ontem o mais completo - na minha opinião - magistrado do STF, Luiz Fux, no discurso em homenagem a Joaquim Barbosa, a Justiça não tem medo de nada. Por minha conta, acrescento uma frase que ficou subentendida: principalmente de fanfarrões.

3 comentários:

  1. Quando afirma que o ministro Joaquim Barbosa agiu com ódio, Dirceu se esquece de que foi condenado por 8x2, isto é, outros sete ministros do STF também o condenaram. Só há duas explicações para a bravata do mensaleiro: cada ministro que seguiu o relator não passa de "maria vai com as outras" ou agiram também com ódio. Ambas as hipóteses são obviamente absurdas.
    Essas afirmativas descabidas não são outra coisa senão o famoso "jus esperneandi", que lhe dá o direito até de falar o que quiser, desde que dentro da cela que o aguarda. Bad looser!!!

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  2. Ele não esquece, Paulo, apenas joga para a plateia petista. E mais: ele pode falar à vontade, como 'ameaça'. Só vai ser ouvido por desqualificados.

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  3. Coloquemos o "esquece" assim, entre aspas.

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