quinta-feira, 24 de março de 2011

Nem sim, nem não ...

     O Brasil, anunciam todas as agências de notícias - fazendo ressalvas, sem ressalvar; dizendo e desdizendo; indo e voltando; nem sim, nem não, muito pelo contrário -, acabou votando a favor da indicação, pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, sediado em Genebra, de um investigador independente para o Irã. A esse investigador caberá avaliar o regime dos aiatolás, responsável por uma escalada sem precedentes na repressão a adversários políticos e na execução de penas de morte.
     Ao mesmo tempo, a diplomacia brasileira tenta não ser desmoralizada totalmente na questão líbia, criticando oficialmente o uso da força contra o governo do ditador Muamar Kadafi, mas sem o vigor percebido em outras eras. É um trabalho que exige muito jogo de cintura dos diplomatas envolvidos nesse vai-não-vai político, voltado para a busca patológica por um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU!

Nenhum comentário:

Postar um comentário