sexta-feira, 25 de março de 2011

Heróis reciclados

     A nova temporada de CSI NY está me remetendo aos primórdios da série, quando tive muitas dificuldades em olhar para Gary Sinise e esquecer que ele tinha sequestrado o filho de Mel Gibson, pouco tempo antes, quando já era policial.
     O problema de identificação está acontecendo de novo. Olho para Sela Ward (a musa quarentona), a nova cientista dos laboratórios policiais de Nova Iorque - entrou na vaga deixada por Melina Kanakaredes - e lembro na hora que ela era advogada e ex-mulher do Dr. House, com quem manteve um a relação difícil quando voltou a trabalhar no mesmo hospital do ex-marido.
     Talvez seja por isso que não consigo acompanhar a tal de No ordinary family (Sony). Quando vejo o Michael Chiklis fazendo retratos falados em uma delegacia, lembro dele atropelando a tudo e a todos quando era o chefe de uma de equipe  de 'bandidos policiais' no sensacional The Shield. E a Julie Benz? Como num passe de mágica, largou a profissão de dançarina (Desperate Housewives), sufocou sua predileção por outras mulheres, casou com um psicopata 'do bem' (Dexter) e, ao mesmo tempo, conseguiu se formar em Biologia e casar com o Chiklis.
     E estou antevendo novos e grandes problemas. Estão vindo aí duas séries, uma com uma antiga dona de casa de Histeria Lane (a tal que 'quase' namorou a Julie Benz), que vira médica legista; e outra com o Jim Belushi, que vai se desdobrar entre a casa de subúrbio - que divide com a mulher, cinco filhos e um cunhado onipresente - e um escritório de advogados.

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