A única morte que parece interessar, hoje, aos meios de comunicação em geral, é a do enredo da Escola de Samba Unidos da Tijuca. As barbaridades que continuam sendo produzidas pelo governo do misto de ditador e terrorista Muammar Kadafi contra o povo líbio foram relegadas a segundo plano, atropeladas pela evolução das passistas.
A posição mais uma vez equivocada da Rússia, que anunciou não admitir interferência no drama da Líbia, também foi minimizada. Se a opinião e a reação do Brasil fossem decisivas no enfrentamento do caos que se instalou entre os líbios, ele - o caos - poderia ficar tranquilo por pelo menos mais dois dias.
Nada que aconteça no mundo será mais importante do que os desfiles que ainda virão por aí. A não ser a divulgação dos campeões do carnaval, quarta-feira. Até lá, o Brasil vai continuar esquentando os tamborins.
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