quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Fábrica de boçalidades

     Além de escândalos dos mais variados tipos, essa deplorável Era Lula é uma das maiores produtoras de estúpidos. Um deles - personagem recorrente em boçalidades - é o presidente do PT, Rui Falcão, porta-voz dos pensamentos mais obscuros de uma gente que cultua os métodos stalinistas de governar, sonhando com o dia em que as liberdades essenciais estarão submetidas ao crivo dos poderosos do momento - a companheirada, é claro.
     Pois esse lamentável exemplo do que há de pior no mundo político-partidário voltou a manifestar seu desprezo pela verdade e pelas consquistas democráticas, durante encontro petista em Brasília, noticiado pelo O Globo. Sem o menor pudor, atacou novamente os meios de comunicação, aos quais classificou de "oposição sem cara", e pregou o que ele chama de democratização da imprensa.
     Para essa gente - repito sempre -, a imprensa ideal é a que não critica, não denuncia, não exerce o poder de vigilância e de intermediária com a sociedade. Algo semelhante ao que ocorre em Cuba, na Coreia do Norte e em outras ditaduras mais ou menos vagabundas. Quando um desses sujeitos fala em liberdade de expressão, como esse personagem deletério teve a ousadia de fazer, devemos entender que ele quer a liberdade de censurar o que não for de agrado do poder - desde que ele faça parte desse poder, é óbvio.
     O cubano Granma certamente não publicaria uma notícia sequer sobre as roubalheiras dos quadrilheiros petistas. Também ignoraria as 'estripulias comportamentais' do ex-presidente Lula; sua participação no assalto aos cofres públicos, no episódio do Mensalão; sua prova de amor ao deputado Paulo Maluf; suas incoerências e mentiras; sua abissal ignorância. Roubalheira em ministérios? Nem pensar.
     O cenário ideal do PT seria uma mistura do que há de mais atrasado no mundo. Uma síntese do populismo rasteiro de Hugo Chávez com o messianismo dos aiatolás iranianos. Uma mistura de Fidel Castro com Cristina Kirchner. Tudo isso, preservando os ensinamentos e exemplos deixados pelos maiores genocidas da história recente, Josef Stalin e Mao Tse Tung.
     Já ia esquecendo de destacar: esse encontro contou com as presenças dos 'deputados federais' José Genoíno - aplaudidíssimo, segundo O Globo - e João Paulo Cunha, dois dos bandoleiros condenados à cadeia pelo Supremo Tribunal Federal. O subchefe da quadrilha do Mensalão, José Dirceu, não estava no encontro, pois participava de um debate de desagravo promovido pela CUT, na ABI.
    O chefão está em Cuba. Lá ele pode andar pelas ruas sem medo de ser questionado sobre suas relações com a ex-chefe de gabinete da Presidência da República, Rosemary Nóvoa. Os repórteres cubanos só perguntam o que os ditadores permitem. A presidente? Ela finge que não faz parte desse lixo político.

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