A presidente Dilma Rousseff fez mais uma aparição na tevê. Em tese, estava anunciando o que já havia anunciado - a tal redução da tarifa de energia, adotada muito DEPOIS - é inacreditável que esse fato seja 'esquecido' - do aumento que passou a vigorar em dezembro. Na verdade, usou um artifício para dar a partida informal na sua campanha pela reeleição e, de quebra, desviar as atenções sobre o péssimo desempenho da economia e de seus parceiros de partido (os quadrilheiros condenados pelo STF) no último ano.
A presidente, assim como seu mentor, usa e abusa - com maestria, reconheço - dos sumiços e aparições estratégicos. PIB ridiculo? O Mantega está aí para falar durante hora e meia e nada dizer. A secretária da Presidência é flagrada em atos atentatórios à moral e aos bons costumes? Isso é assunto para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, um mestre em tergiversar.
Mas na hora de falar em redução - manipulada, não esqueçamos! - de alguma tarifa, sai da frente que ela se apresenta para ler aquelas frases medíocres, vazias e populistas preparadas pela turma do marketing. Vamos ver se nossa dirigente maior vai aparecer para justificar o aumento do preço dos combustíveis. Isso é tarefa da dona Graça? E o Lobão, serve para quê?
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