quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O mestre do charlatanismo


     O maior prestidigitador da política brasileira e mais medíocre e mentiroso presidente que esse país já teve voltou a atacar. Com a desfaçatez de sempre, Luís Inácio Lula da Silva aproveitou a participação no encerramento de uma conferência sobre trabalho infantil, em Brasília, segundo nos conta O Globo, para agredir, como sempre, a imprensa, acusada, por ele, de dar destaque indevido às recentes fraudes que foram descobertas no programa Bolsa Família.
     Não satisfeito, parabenizou o "companheiro" ministro do Trabalho, Manoel Dias, por ter superado mais uma denúncia de pilantragens envolvendo a pasta que pertenceu a Carlos Lupi e transformou-se em feudo do PDT. Com a evidente ausência de superego, não se envergonhou de afirmar que "é uma pena que muitas vezes as coisas sérias não são tratadas com seriedade, é uma pena que as coisas banais, as coisas secundárias, sejam tratadas de forma quase sensacionalista".
     Falou essas baboseiras e saiu de fininho, sem responder a qualquer pergunta, embora procurado. É claro. E se algum desses representantes da 'imprensa marrom' resolve perguntar a ele como andam as relações com sua ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa? Ou o que tem a dizer sobre o resultado dessa primeira fase do julgamento do Mensalão, que acabou beneficiando seus companheiros de partido e governo, condenados por formação de quadrilha, entre outros delitos?
     O maior falastrão dessa infeliz República há muito tempo só abre a boca para discursar, em completa segurança, jamais para responder a alguma questão. Discursos naquele mesmo diapasão que remete inexoravelmente aos charlatães que vendem o céu e realizam milagres na frente de câmeras e/ou palcos, explorando a ignorância da plateia.
     É inacreditável que alguém consiga ouvir o ex-presidente sem vomitar.

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